Ipesaúde destaca importância da reeducação alimentar e da atividade física no pós-operatório bariátrico
Desde o início de abril, o Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) está realizando o 1º Mutirão de Cirurgias Bariátricas, voltado a um grupo de 60 pacientes elegíveis para a intervenção cirúrgica. O procedimento utiliza técnicas minimamente invasivas através da videolaparoscopia. Para quem já passou pela cirurgia, os especialistas enfatizam a importância do pós-operatório. Durante essa etapa de recuperação, é fundamental que o paciente siga com rigor as orientações médicas, garantindo, assim, o sucesso da cirurgia.
De acordo com o cirurgião bariátrico Raul Andrade, na fase do pré-operatório o paciente recebe da equipe multidisciplinar todas as orientações que deve seguir após a realização da cirurgia. Segundo ele, é importante ter em mente que o pós-operatório imediato é um período de cicatrização. “Os pacientes que têm obesidade mórbida, por exemplo, precisam ter bastante cuidado com a questão da movimentação, eles devem caminhar, se manterem ativos para impedir a ocorrência de tromboses, e devem respirar profundo para evitar complicações respiratórias. Tudo isso facilitará a recuperação”, destaca.
O especialista também ressalta que as informações alimentares recebidas pelo paciente devem ser colocadas em prática no pós-operatório. A adoção de uma dieta adequada é essencial na etapa de recuperação. “É uma dieta progressiva, que parte da líquida para cremosa, até que atinja a consistência sólida”, salienta.
Em relação aos demais cuidados que devem ser adotados ao chegar em casa, o cirurgião recomenda que o paciente mantenha um grau de caminhada e de atividade leve para que, após 8 a 10 dias, ele esteja liberado para retornar às suas atividades habituais, como dirigir e realizar as tarefas domésticas. “A partir de 30 dias, a gente não só libera, mas recomenda que esse paciente realize exercícios físicos, que serão muito importantes na manutenção da perda de peso a longo prazo”, diz.
Primeiros resultados
A professora aposentada Sylvia Cristina, 60 anos, realizou a cirurgia no mês de abril e disse que está muito feliz com os resultados alcançados. Para conseguir êxito, ela informou que teve que seguir à risca as recomendações das equipes médica e multidisciplinar que a acompanha.
Quando entrou na sala de cirurgia, Sylvia estava com 103 quilos. Hoje, já se encontra com 93. Ela conta que levou muito a sério os limites impostos pelo pós-operatório e por isso já está colhendo os resultados. “A minha dieta é sopa de verdura, logo cedo, é caldinho de feijão coado, água de coco, laranja lima, suco de frutas, além do consumo de dois litros de água por dia”, relata.
Sylvia revela que está se sentindo muito bem e feliz. “Antes da cirurgia vivia me arrastando com os pés inchados, sem ter condições nem de fazer uma atividade física. Estou me sentindo mais bonita, bem mais leve, com mais disposição para cozinhar, caminhar, botar um shortinho e realmente ter qualidade de vida. Sou muito grata ao Ipesaúde, porque o acolhimento, o hospital, o médico que me operou e toda a equipe foram maravilhosos. Para quem está realmente decidido a obedecer 100% do que os profissionais recomendam, a cirurgia é um sucesso”, enfatiza.
Moderação e Revisão de Conteúdo Geral. Distribuição do conteúdo para grupos segmentados no WhatsApp. Cadastre-se gratuitamente e receba notícias diretamente no seu celular. Clique Aqui