Leis que valorizam os artistas locais são ressaltadas no Dia da Sergipanidade

Leis que valorizam os artistas locais são ressaltadas no Dia da Sergipanidade

O dia da Sergipanidade comemorado nesta quinta-feira (24), é lembrado na Assembleia Legislativa de Sergipe, por meio da Lei nº 9.121/2022, que institui a Semana de Valorização do Artista no Estado de Sergipe. A data celebra a cultura, os costumes e as particularidades do povo sergipano, seja nas danças, nas músicas, na culinária e vivências. Também foi aprovada na Alese, a Lei nº 9.117/2022, que cria o Programa de Registro de Patrimônio Vivo da Cultura Sergipana, destacando o Plano Estadual de Cultura de Sergipe e a chamada Lei dos Mestres. Com a sanção, os mestres da Cultura Popular passaram a receber uma bolsa vitalícia no valor de dois salários mínimos.

Irineu Fontes/Foto:Joel

De acordo com o texto da Lei que ressalta a Semana de Valorização do Artista, os beneficiados são aqueles que exercem o seu ofício predominantemente no estado. A semana comemorativa  fica inserida no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Sergipe, com a finalidade de prestar homenagem e incentivar a divulgação e o fortalecimento do artista local.

“Podem ser realizados eventos culturais em modalidades de expressão da cultura, como: arte visual, audiovisual, artes cênicas, dança, literatura, música, manifestações folclóricas e populares; além de artesanato. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar convênio/parceria com municípios ou com a iniciativa privada visando custear os eventos e atividades”, observa a legislação.

O Programa de Registro de Patrimônio Vivo da Cultura Sergipana, começou a ser colocado em prática em março de 2024, beneficiando por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), os mestres da Cultura Popular de Sergipe: Tonho Preto, Orlando do Couro, Tia Madá, Beto Pezão e Mestra Zefinha, como forma de incentivar a atuação cultural.

Identidade

Para o cantor e compositor sergipano Irineu Fontes, atual presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), é importante não mostrar ao mundo apenas o caranguejo sergipano, mas a cultura, a identidade e a tradição.

“A Sergipanidade nos pertence, e podemos transformá-la em um produto sustentável, capaz de valorizar e elevar nosso povo. Embora ainda existam desafios para mensurar a profundidade dessa transformação, uma coisa é certa: a economia da cultura, da criatividade e do lúdico é a verdadeira vocação de Sergipe. Conhecer, entender, respeitar e defender a Sergipanidade é honrar a luta de homens e mulheres que dedicaram suas vidas ao estudo, à pesquisa e à defesa incansável da cultura sergipana”, enfatiza.

Foto Principal: Divulgação Igor Matias