Criação da Carteira de Identificação da Pessoa com Diabetes é aprovado
Foi aprovado na comissões temáticas e em plenário na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) na quinta-feira (28), Projeto de Lei n° 401/2024 que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Diabetes. A proposta de autoria da deputada estadual Áurea Ribeiro (Republicanos) visa a garantia de um atendimento mais ágil e seguro, evitando, assim, que o paciente passe por longos períodos de espera, especialmente em contextos de urgência.
“Para as pessoas com diabetes, onde o tempo de resposta é fundamental. Além disso, a carteira de identificação contribuirá para aumentar a segurança do paciente em situações críticas, como casos de hipoglicemia ou hiperglicemia, onde o reconhecimento imediato da condição e dos cuidados necessários pode evitar danos graves à saúde”, justificou a deputada Áurea Ribeiro.
Outro benefício da carteira para pessoas com diabetes é um benefício importante é a desburocratização do acesso a serviços médicos. “Ao apresentar a carteira, o paciente não precisará fornecer exames médicos ou outros documentos mais complexos, pois ela já conterá as informações essenciais sobre seu quadro de saúde”, explicou a parlamentar
Dados na Carteira
A Carteira de Identificação da Pessoa Com Diabetes deve ser expedida mediante requerimento, acompanhado de relatório médico, com indicação do código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). Nela devem ter informações como: nome completo data de nascimento, número da carteira de identidade civil, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
Informações
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. Já em Sergipe, de acordo com a base central do E-SUS, são 94.169 diabéticos cadastrados e acompanhados na Atenção Primária à Saúde.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do ano 2019, traz outro dado importante, cerca de 8,4% das mulheres têm diabetes, já em homens são de 6,9%. Em Sergipe, de 2016 a 2019, no que se refere a incidência por gênero, a segunda maior causa de morte por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, em mulheres de 30 a 69 anos, foi por consequência do diabetes.
Diabetes
O Diabetes Mellitus é uma doença crônica provocada pela falta de insulina ou da incapacidade do organismo de utilizá-la adequadamente. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sendo responsável por controlar a quantidade de glicose no nosso sangue ou, em outras palavras, os níveis de açúcar. A produção insuficiente ou má absorção de insulina resulta em taxas altas de açúcar no sangue (hiperglicemia).
O diabetes do tipo 1 ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Esse tipo aparece geralmente na infância, contudo pode ser diagnosticada em adulto. O tipo 2 afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). Cerca de 90% das pessoas que têm diabetes têm esse tipo. Embora se manifeste frequentemente em adultos, crianças também podem ter.
Outro tipo de diabetes é o gestacional, que ocorre temporariamente durante a gravidez, devido às mudanças e desequilíbrio hormonal no organismo da mulher grávida, para permitir o desenvolvimento do bebê.
Sintomas
Os principais sintomas do diabetes tipo 1 são fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia; sede constante; perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. E do diabetes tipo 2 são: fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos; vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele; feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada.
Foto Capa: Sociedade Brasileira de Endocrinologia
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