Revolta de 13 de Julho: Escola do Legislativo e Memorial do Judiciário realizam simpósio
Na última sexta-feira, 12, foi encerrado o ciclo de celebrações acerca da Revolta do 13 de julho, comemorada no sábado,13. O evento realizado em duas etapas: no auditório da Escola do Legislativo João de Seixas Dória e no auditório do Memorial do Judiciário levantou questões importantes sobre o fato histórico ainda pouco conhecido dos sergipanos. A realização dos debates ocorreu com a parceria entre a Assembleia Legislativa de Sergipe através da Escola do Legislatrivo João de Seixas Dória e do Tribunal de Justiça de Sergipe através do Memorial do Judiciário.
“Essa parceria entre a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça de Sergiep é uma parceria profícua que vai continuar e que presta um grande serviço à comunidade trazendo aspectos de uma história que talvez não seja de conhecimento de muitos sergipanos” celebrou o coordenador de Cultura da Elese Benneti Nascimento.
“É um evento que nasceu de uma importante parceria entre os Poderes Judiciário e Legislativo para poder discutir e apresentar um fato histórico que marcou a história sergipana. E o Memorial tem essa função também de resgate da história”, comentou Sílvia Resnati, diretora do Memorial do Judiciário.
Além das palestras, o público conheceu no Memorial do Judiciário documentos inéditos que tratam da revolta e estão sob guarda do TJSE. O vice-presidente do Poder Judiciário, desembargador Gilson Felix dos Santos, e o secretário-geral da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, Igor Albuquerque, viram os documentos antes do início das palestras.
“O movimento tenentista em Sergipe teve diversas repercussões na vida política, social e judiciária do Estado, como provam aqui os autos de vários processos que estão sendo divulgados pela primeira vez pelo Tribunal de Justiça. Dentro de uma interessante iniciativa do Tribunal, do Memorial do Judiciário e do Arquivo Judiciário também de democratizar o acesso aos pesquisadores e aos estudiosos desse tipo de informação”, elogiou Igor Albuquerque.
No dia 11/07 foi ministrada a palestra do professor doutor Frankly Rolim, presidente da Academia de Letras de Aracaju, com o tema ‘Entre transformações e revoltas: Aracaju como plural de cidade (1889-1930)’.
‘Treze de Julho e a Cidade’ foi a primeira palestra da manhã desta sexta-feira, ministrada por José Anderson Nascimento, presidente da Academia Sergipana de Letras (ASL) e juiz aposentado do TJSE. A Revolta Tenentista em Sergipe teve como principais líderes o capitão Eurípedes Esteves de Lima e os tenentes Augusto Maynard Gomes, João Soarino de Melo e Manuel Messias de Mendonça, que influenciados pela ‘Revolta Paulista’ reivindicavam uma maior participação militar na vida pública.
Em seguida, o tenente-coronel da Polícia Militar de Sergipe (PM-SE), Marcelo Rocha, falou sobre ‘A História da Segurança Pública até 1924’. “Naquela época, tínhamos a Chefatura de Polícia, que equivale à atual Secretaria de Segurança Pública, e por um tempo até funcionou aqui no prédio do Memorial do Judiciário. Depois da revolta, a diferença maior observada a curto prazo foi a tentativa de profissionalização da tropa, realizada pelo governador Graccho Cardoso. Então, passou-se a exigir escolaridade e foram realizados cursos de carreiras específicas”, contou Rocha.
Com informações do TJ/SE
Foto: Joel Luiz/Agência de Notícias Alese
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