Hospital Municipal Nestor Piva em Aracaju passa por mudanças na administração
Segundo a SMS, o processo será coordenado para que não haja prejuízo no atendimento à população.
O Hospital Municipal Nestor Piva em Aracaju passa por mudanças na gestão da administração. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta quinta-feira (30) .
De acordo com a SMS, estão sendo analisadas as propostas comerciais do processo de contratação emergencial da nova empresa que será responsável pela gestão da unidade de saúde.
Segundo a SMS, o processo será coordenado para que não haja prejuízo no atendimento à população. A expectativa é de que a contratação ocorra ainda nesta quinta.
Segundo o diretor do Centro Médico do Trabalhador, Eduardo Pinto, que administra a unidade atualmente já foi iniciado a mudança
“Já disponibilizamos uma equipe de transição [..] tudo o necessário para a manutenção da estrutura funcionando. Para honrar o nosso contrato, como vimos honrando desde o começo. A partir do dia sete, as tratativas estão sendo tomadas junto à Secretaria para que haja a transmissão dessa atribuição para nova empresa que Secretaria vai apresentar”.
Já o representante do Conselho Municipal de Saúde, Ubiraci Suassuna, afirmou que foi surpreendido com o prazo curto para a troca da gestão. “No contrato vigente de 2019, diz que a rescisão deste contrato deve ser comunicada por escrito com antecedência no prazo de 30 dias para facilitar a transição [..] fomos pegos de surpresa agora no dia 22 que a empresa tem até o dia 6 para sair e levar o que dela pertence. Como se faz uma transição dessa numa rede de urgência e emergência? De que forma também essa empresa que vai assumir foi classificada, a gente não viu um documento”, disse.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Núbia Santana, a mudança administrativa preocupa. “ A gente entende que não tem como trocar, dessa forma, levando em conta que ali é unidade de urgência e emergência. Existem pacientes internados, então precisa de um processo. Não tem como chegar dia seis, uma empresa sair, e a outra entrar. O serviço de saúde não pode parar”, disse Núbia.
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